De­zenas de mi­lhares de tra­ba­lha­dores des­fi­laram, dia 28, em Roma, em pro­testo contra os cortes de pes­soal na Ad­mi­nis­tração Pú­blica, em dez por cento, po­dendo atingir 20 por cento ao nível das che­fias.

Em dia de greve na­ci­onal em todo o sector, a ma­ni­fes­tação na ca­pital ita­liana juntou tra­ba­lha­dores vindos de todo o país, sob o lema «Basta de so­bre­car­regar os mais fracos. Já demos o su­fi­ci­ente».

O Fórum Ro­mano e o Co­liseu, as duas prin­ci­pais atrac­ções tu­rís­tica da ci­dade, en­cer­raram, o mesmo su­ce­dendo a es­colas e uni­ver­si­dades, ser­viços de re­colha e lim­peza ur­bana, entre muitos ou­tros, cujos tra­ba­lha­dores se fi­zeram re­pre­sentar na ma­ni­fes­tação.

Su­sanna Ca­musso, se­cre­tária-geral da CGIL, in­ter­veio pe­rante a mole de gente para sa­li­entar que «a re­dução da ad­mi­nis­tração pú­blica não irá re­duzir a dí­vida, mas sim agravá-la», lem­brando que a po­lí­tica se­guida pelo go­verno de Mário Monti até agora «só fez pi­orar as coisas e não me­lhorá-las».

Os sin­di­catos pro­metem um «Ou­tono quente» contra os cortes na des­pesa pú­blica.